terça-feira, 29 de maio de 2012

REMÉDIO P’RÁS MOSCAS

E, em finais de ano lectivo, algo mais leve: Certa vez fui a um supermercado e pedi remédio p’rás moscas. Vai daí, a senhora perguntou-me: - O sr. tem moscas?; estão doentes?; o que é que têm? - … Fiquei sem palavras! Encontrava-me, já, quase na rua quando a refinada senhora ainda me atira com esta: - Nas farmácias, nas farmácias é que há remédios! E pronto!

terça-feira, 8 de maio de 2012

OS PRIMÓRDIOS DO MP3

A Música Mecânica Programada, designação atribuída aos belos, ou não!, fonemas melodiosos, com harmonia subjacente, que dão vida às caixinhas de música e aos realejos, aparece pela primeira vez com estes em finais do século XVII. Aplicação genial do mecanismo de cordas dos relógios suíços! As grafonolas?!... Não! Muito antes desses vetustos objectos, muito antes… Pois, a Geografia do ouvinte, do melómano, democratiza-se… Sim, não era só para os ricos. Ouvia-se música nas feiras, nesses ancestrais Centros Comercias a céu aberto efémera e periodicamente plantados, tal como, felizmente, ainda hoje – há humanismos que teimam… força! O Povo atrasava as compras… parece que os estou a ver!...; vendedores enganavam-se nos “trocos”, conferindo o primado da atenção aos realejos. A necessidade da presença dos músicos acabava de resignar… Bom? Sim e não, mas isso é outra história… ou para outra estória. … A pujança tecnológica sempre a impor-se. Por vezes a facilitar. Quase sempre. Porém, bem, porém, e como dizia o enorme Walt Whitman, “ … a mínima articulação da minha mão escarnece de toda a maquinaria. “ Ok, vejam com que é que carregam o MP3! O aparelho não tem culpa…!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

CLIMA MEDITERRÂNICO COM MANIAS

Este ano as coisas não se têm passado bem assim, aliás, segundo a tipologia climática, normalmente, o que escrevo a seguir não constitui um facto. Todavia, como nas últimas semanas, e ainda bem para o país, o adorado Sol tem escasseado, e como nos últimos anos se tem verificado uma certa "bipolaridade", escrevo: O sol por vezes acorda tarde. Talvez em resultado de noites agitadas… Pior é quando nem dá acordo de si durante largos períodos – tal não é a bebedeira!...Alguns Invernos são propícios a hélio-bebedeiras, tantos são os dias em que se encontra de ressaca!... Mas, e de volta à carga, a meu ver, no tipo climático que actua no nosso território, a designação " Bom-Tempo" carece de revogação, pois em anos como o que vivemos, "Bom-Tempo", por mais que adoremos o Sol, é, na realidade... chuva, "chuva velha"!

terça-feira, 24 de abril de 2012

SOCIEDADE

… Ora, uma sociedade pressupõe a existência de sócios; eu vivo, pertenço, a uma sociedade… grande, enormíssima em termos de ecúmena. Logo, e em jeito de silogismo, afirmo: sou sócio… de uma enormíssima sociedade! Euforia: UAU!!! Depressão, quase simultânea: carago, mas..., mas qual é a minha quota!!!?

terça-feira, 17 de abril de 2012

SOBRE MÚSICA

Um bom cantor, um bom intérprete musical – seja de que instrumento for -, quando canta, quando interpreta temas de outro deve pôr neles a sua alma, a sua musicalidade… acrescentar! Deve, ainda que de um cover de trate, fazer dele um “ cover “ ou, tanto melhor, uma quase versão, melhor ainda, uma versão! É isto, o dar de si, que fazem os grandes maestros com as enormes obras clássicas. Simon Rattle, Herbert von Karajan, Leonard Bernstein, nos concertos que regem as obras não deixam de ser do Mestre Maior, mas passam também a ser um tanto suas… Sempre diferentes, consoante quem as rege, e até quem as interpreta. Desta forma é-se completo, cada um diferente, com maiores ou menores virtudes, mas completo. Na diferença, a riqueza! “ Fernandos Pereiras “ há-os por todo o mundo… e têm, sem discussão, o seu valor, o seu cabimento, porém jogam noutro campeonato.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

LIVROS

Gosto de os ter; todos os bons livros quero adquirir. Sou um comprador compulsivo de livros. Hei-de ter biblioteca ou bibliotecas pejadas de livros do chão ao tecto; só dispensarei espaço para a luz, muita luz – terei, forçosamente, que recorrer a um Siza – e, obviamente, para um centro amplo com mesas q. b. e cadeiras em proporção. Isto porque os não quero só para mim… Livros…, dão-me remorsos os que ainda não li embora os possua já!... Gosto de os tocar, de os ler, de os cheirar, de os reler. Aprende-se tudo na relação de complementaridade existente entre os livros e a experiência. Num bom romance, por exemplo, podemos: aprender História, absorver Filosofia, compreender políticas e politiquices, entender de um modo simples um complicado fenómeno natural – que o cientista, porque o experiencia e vive, percebe na plenitude mas não explica cristalinamente, por natural incapacidade -, entender o mundo económico e social, cheirar e ver em estranha realidade os cenários (ao ler um romance encontro-me num cinema…, sou director de fotografia, sou o homem do som, sou o realizador e, se for do meu agrado, até sou o protagonista…), enfim, um bom romance inocula doses cavalares de estoicismo, sopra auras antidesalento. Livros, gosto dos velhos e dos novos, de todos os que entretêm ou acrescentam… Gosto de os ler, reler – a alguns de re-reler -, de os dar a ler, de os discutir; gosto de os usar, porém nunca mas nunca de os estragar (não é sujo o sujo do uso; é de exaltar a perda de elegância física de um livro quando a mesma se deve à sublime função para que foi concebido - que estar direitinho na estante é desdenhá-lo -, agora estropiá-los…, estropiar livros?! Fico furibundo quando me deparo com tal!). Livros: unidades fabris onde operam palavras; cidades de palavras; espaços de lazer para palavras – que os compartilham simbioticamente com os humanos -; parques desportivos para palavras; por vezes, maternidades para palavras. Livros: palavras, imagens – que todas as palavras projectam imagens -, emoções…Vida!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

PÁSCOA, CELEBRAÇÃO DA VIDA SOBRE A MORTE!

Ao contrário do que muitos, no ocidente, pensam, a Páscoa não é uma celebração que começa com Cristo, com a Sua Paixão. O próprio Jesus Cristo já a celebrava, enquanto Judeu. A Páscoa judaica celebra o fim da escravatura dos judeus no Egipto. Escravatura que durou cerca de quatro centos e cinquenta anos. Num processo demorado e não isento de sacrifícios, liderado por Moisés, Homem sábio e inspirado, criado na casa de um Faraó – portanto, Homem também de cultura e nobreza terrenas -, os judeus logram, finalmente, alcançar a Liberdade. Portanto, para o Povo Judeu, a Páscoa é, essencialmente, uma celebração da Liberdade, da Liberdade a que todos os Povos devem ter direito!
Para os cristãos, embora os elevados valores celebrados pelos judeus também façam parte da Páscoa, esta celebra essencialmente Acontecimentos Maiores: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, os quais levaram à consequência mais sublime: a Vitória da Vida sobre a morte!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Não vou chorar, porque tu ensinaste- me a sorrir…
Não vou perder, porque tu ensinaste-me a vencer…
Não vou sofrer, porque tu ensinaste-me a apreciar…
Não vou morrer, porque tu ensinaste-me a viver…
Mas se algum dia te fores embora, vou chorar, perder, sofrer e morrer…
Porque tu nunca me ensinaste a perder-te….
Amo-te meu amor



Por vera leal

quarta-feira, 14 de março de 2012

Designações

Ensino

Há quem afirme, e eu sou desses, que não importa assim tanto a

designação que atribuímos às coisas. Pois, não é pelo hipotético facto

de me chamarem carro-de-mão que eu deixo de ser automóvel, desculpem,

ser humano. É ou não é? Então aqueles teimosões que veementizam a

defesa de que tal é de madeira, quando toda a gente sabe que é pedra –

puro calcário de Ançã -, põem em risco a natureza da coisa?... Claro

que não. Logo, pois é!

É o quê?, o que é que é , no meio de toda esta embrulhada? É a

essência, a substância, o ser não sofrerem qualquer alteração pelo

facto de, inadvertidamente ou não, lhes ser mudada a designação. A

minha - e dos outros – Barrinha da Praia de Mira não passou a mar

quando, há tempos, muitos, um turista – sim, que também o era –

proferiu (contemplando-a genuinamente maravilhado): “ Olha, o mar está

tão calminho! “… Ela lá continua, doce como mel de urze (de urze,

pois!), apesar de o verdadeiro, o salgadinho, se encontrar ali à

beira, a escassos metros.

Mas toda esta lábia para quê? Simplesmente para vos dar conta daquilo

que todos sabemos: não há verdades absolutas – exceto algumas, umas

tantas… É que dei-me conta de que faz toda a diferença o Ministério da

Educação ser assim designado, e não como a meu ver deveria ser:

Ministério do Ensino. É, é uma questão de designação mas não só.

Aquela traz, atrelada, uma série de posturas, de incumbências mais

próprias de outras geografias sociais (como hodiernamente convém).

"Educare"… não renegando a etimologia, aceitando sem pruridos que o

vocábulo ainda pode assumir a vetusta versão semântica de “alimentar

de conhecimento”, creio que, fruto da inevitável dinâmica do "físico"

e do "Humano", educar é hoje algo bem diferente; não afastando a

vertente conhecimento - pois é necessária a aquisição de regras, de

princípios… -, educar implica algo de mais emocional, de

fundamentalmente emocional. Ensino, aí sim, sem, reciprocamente,

rechaçar a emoção, pois tudo o que toca ao homem dela está eivado,

deve dedicar-se em pleno à alimentação de conhecimento…Logo:

Educação?, é em casa. A Escola pode e deve participar nessa empresa,

mas…é em casa.

Desempenhar a mui grande e imprescindível tarefa do ensino deve ser o

objetivo primeiro da Escola. Depois… já que os professores não têm

família, já que… são funcionários públicos, poder-se-á pensar noutras

coisas – sim, não custa dar uma ajudinha na educação. Ajudinha!, que o

mester é outro.

Depósito?!, vê-la como depósito?!, é pá, isso é que não!

Bem, já deu p`ra ver que a designação em questão constitui vigorosa

exceção ao que supra defendi. Ah, e "aquela" do Ensino Secundário?

Secundário?!, como assim?! Bem fundamental que ele é!

Eu sei que aqui eles queriam dizer outra coisa…, mas falharam!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Visita de estudo ao Ecocentro da Ersuc em Taveiro, Coimbra, realizada a 9/02/2012 - Lixo, um conceito em extinção

Para onde vai o nosso "lixo".
Centro de triagem de papel e embalagens.
Compactamento de papel misto.
Papel já compactado.
Triagem das embalagens de plástico.
Compactaçao das embalagens de plástico.
Compactaçao de embalagens de metal.
Depósito de vidro.
Material pronto a seguir para unidades de reciclagem.
Depósito de residuos orgânicos (aterro sanitário).
Descarga de resíduos orgânicos.
"Lixos" orgânicos depositados no aterro.
(aves em busca de alimento).
Aterro já celado com produçao de biogás e respectivo aproveitamento para a produção de energia eléctrica.
Conduta de biogás,tendo como destino o motogerador.
Motogerador,a funcionar com o biogás produzindo no aterro sanitário, é produzida energia eléctrica.
Etar para tratamento das águas resultantes da lixiviaçao,antes da sua introdução na rede municipal de esgotos

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Atrás do Sol-Posto

Partira ao encontro do Sol, para andar um pouco mais (pensara ele na altura, pois de muito se tratava, que o Sol é muito enorme). Partira, porque sempre lhe diziam que atrás do Sol-posto é que era!... “Atrás do Sol-posto é que era!?”, “ Sim! Se está tão longe e tão escondido, é porque… só pode ser bom, valioso; mais, o melhor, não é?...” Experimentara todas as direcções e sentidos, mas aquela, efectivamente não. Era hora!

Partira então…, e andara e andara e andara e já ele quase não era quando, finalmente, chegou. “Eis, meus átomos, o nosso rei, não, o nosso imperador... posto! Outros, noutros impérios, serão também eles, postos ou não, alvo de demanda?... Creio, convicto, que sim!”. Aí, assomado por lucidez inverosímil, adivinhava o muito muito, muito muito mais que havia ainda pr’andar… Sentado, quase desfalecido, sem forças capazes de um regresso, eis que – ainda hoje o não sabe explicar –, num repente, se vê a andar andar, andar sempre sem parar, ele, o pleno, até que - não sabe quantas luas passaram –, num júbilo sem precedentes, se vê atrás do Sol-posto… Num júbilo sem precedentes… em intensidade; em fugacidade!... Se vê atrás do Sol-posto…mas não… ainda não era lá. Reiterada condição!

… Sei-o, porque m’o contou: Nesse tempo mui onírico, fiquei também a saber que no momento em que encetara tão grande mas usada empresa, ainda não existiam barras energéticas nem água engarrafada e o usado e desgastado ditado “ não há fumo sem fogo” ainda não era dado… E eu disse-lhe: “ O que tu fizeste, ainda hoje se faz.”… Fugiu, triste, do meu sonho!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Perfeição na diversidade... Mas primeiro comem os leões, ohhh!

Vi desertos
Ermos

Amplos


Vi prados

E florestas onde o verde impera

Vi-os, vi-as a perder de vista


Conheço uma paleta indizível


Vi areias

- Filhas beneficamente arrancadas a penhascos –

E as mães


Sim

Experienciei o apelativo sinuoso

E a doce monotonia indolente


Ouvi gritos

Nem todos de dor

E os de dor convém distingui-los


Não desconheço as convenções…

algumas delas

Vi gente “boa”

Da outra também

Ah, e gente “linda”

Pois, e da outra também


Vi o Sol

Vi a chuva

A calmaria

A tempestade

A maldade

A bonomia

A fartança

A saudade


Vi animais

Vi plantas

De outros reinos também

Estudei tudo a preceito

… É tanto, tanto, tanto e não demais!




Há isto

Há aquilo

E tudo… que profusão!

Tanto, tanto que é!

Hodiernamente.

No passado não assim

No porvir, mais e mais e mais

Que o muito do pouco vem.

Porém, agora como dantes

Nada igual

Tudo diverso.

Eis a riqueza

Do universo!


E eu pensei

É bom

É bom assim

É muito bom

Óptimo

Perfeito!



Perfeito?!!

Mas, se os leões são os primeiros a comer!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Botas de motard

Ok. Vamos então brincar!

BOTAS DE MOTARD


Dois amigos…

- Eh pá, emprestas-me as tuas botas de motard?

- P’ra quê, se não tens moto?!

- Mas tenho pés!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Erros da vida!

AS VEZES COMETEMOS MUITOS ERROS,
DAMOS OUVIDOS A QUEM NÃO MERECE,
PERDEMOS PESSOAS QUE NOS SÃO QUERIDAS POR BURRICE,
FAZEMOS COISAS QUE NÃO QUEREMOS,
DIZEMOS O QUE NÃO QUEREMOS,
E SOBRETUDO SENTIMOS O QUE NÃO QUEREMOS MESMO SENTIR...
MAS QUANDO É QUE ISSO VAI ACABAR??
NUNCA, PORQUE A NOSSA VIDA É ASSIM MESMO...VIVEMOS PARA AMAR, SORRIR E CHORAR......

AUTORA: ANDREIA TIXA

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Jardim e o Jardineiro

Como carece, o jardim, de jardineiros!..., de bons jardineiros, daqueles que sofrem com a perda de uma planta, que uma só planta é prejuízo de grande monta. Sim, daqueles que levam o tormento para casa e que não descansam enquanto não ocuparem o lugar vagado com outra planta… igual, e que sabem que, mesmo sendo igual, nunca esta será igual - que todos os iguais são diferentes -; e que amam aquela igual diferente quanto amavam a outra igual igual. Jardineiros destes, precisa-se! Nunca são demais, que muitas são as plantas, profusão de flores.

O bom jardineiro domina a cirurgia do corte, expulsa do território o usurpador daninho, somente o usurpador daninho... O bom jardineiro não usa pesticidas, evita as pestes. O bom jardineiro converte o brejo em terra fértil.

O jardim continua uma lástima. Há-os em melhor estado, nenhum, porém, dá mostras de desvelado trato.

O tempo não está criador, todavia, com jardineiros mais atentos e dedicados…

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Amo-te pelo que és !
amo-te pelas tuas virtudes! 
amo-te pelas tuas acções!
amo-te pelos teus defeitos! 
amo-te pela tua vida! 
amo-te pelas tuas confissões!
amo-te por aquilo que sou quando estou contigo!
amo-te por aquilo que em me tornaste!
amo-te para viver!
amo-te todo o ano !
amo-te todos os dias !
amo-te todo o tempo!
amo-te para sempre!
amo-te porque te amo!

by:lucy sousa

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Visita de estudo ao Instituto Geofísico da Universidade de Coimbra


No dia 18 de janeiro de 2012, a turma pief da ESC realizou uma visita de estudo ao Instituto Geofísico da Universidade de Coimbra.
Apesar de só ter comparecido um aluno, a visita realizou-se na mesma, também com a participação de dois professores.
 Quando chegámos ao Instituto, visitámos primeiro a biblioteca, onde vimos livros recentes e livros bastante antigos.
Depois passámos para o exterior, fomos ver um aparelho que mede e regista o nível de precipitação por metro quadrado, outro que mede o nível de evaporação da água e alguns que medem a temperatura.





Em seguida visitámos a estação automática, onde se efectuam permanentemente registos computorizados.
Visitámos também a torre, onde vimos um instrumento que regista o número de horas de sol por dia e aparelhos que medem a intensidade e a direção do vento.

Por fim, fomos ao laboratório de sismologia, inserido no solo, onde vimos os sismógrafos.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Caridade

Mesmo uma sociedade plenamente justa (o pleno na Justiça é, penso, pura utopia) não prescinde da caridade.
Caridade é dar dinheiro, pão, roupa, sim, é tudo isso mas muito mais: é visitar quem necessita de visitas; é saciar de companhia quem dela carece; é fazer sorrir quem não vê razões para isso; é tantas outras coisas que, como estas, nunca existem em suficiência…, por mais justa que uma sociedade seja.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ó pá, tu também não estás bem em lado nenhum!

Certa noite de determinado Verão, tendo um meu amigo em segundo grau

ido com outro amigo - meu também, mas já num afastado terceiro grau –

a um arraial, daquelas peculiares festas de Verão tão enraizadas aqui

na nossa “jangada de pedra”, a dada altura, e já com o grão na asa –

mas não um grão qualquer, que daqueles com um diâmetro já bem

jeitosinho se tratava! -, pede o meu amigo em terceiro grau ao seu

amigo mais directo, que era o dono do transporte - uma velha

motorizada de duas mudanças no punho: “ Eh zé, vamos à festa do

Seixo?”; “ Ó homem, não estás já numa festa? ”; “ Eh pá, pois, mas

isto aqui não está a dar! ”; “ Ó meu, ainda agora aqui chegámos e já

tens ideia formada acerca do rendimento?! ”; “ Eh pá, já aqui estamos

há mais de duas horas… E depois, sabes, está lá a Tininha,? Por favor,

pá! “; “ Tu estás que nem um cacho. Deixa-te mas é estar quietinho,

que ainda evitas más figuras! “; “ Que é que queres dizer com isso? “;

“ Nada, nada. Estás um chato do caraças! “; “ Zé, por favor, pá! Ao

menos leva-me lá! “; “ Pronto, chaga, anda daí!”.

E assim foi. Daí a minutos já se encontravam em cima da bicha que era

suposto transportá-los até ao outro centro de engate, em simultâneo

funcionamento não longe dali. Mas eis que, já perto do destino, o grão

faz das suas: numa curva, até nada apertada, diga-se, protagonizam tão

grande espalhanço que o meu amigo em terceiro grau vai parar dentro

dum poço… fundo… bem fundo… “ Eh zé, zé, tira-me daqui, tira-me daqui!

“… O outro, completamente esfarrapado e com sentido gemido na voz: “ Ó

pá, tu também não estás bem em lado nenhum! “.



De maneira que é assim!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Amor é tudo o que importa


Pensa positivo enquanto estás vivo
Vive momentos felizes
Não te arrependas daquilo que dizes
Mas não vivas a correr
Que isso não te impedirá de sofrer
... Vive o presente
Que o passado pouco te importa
Agarra o amor
Se ele bater à tua porta
Não digas que não
A quem te quer amar
Poderá o amor partir
Não mais de ti se lembrar
O amor é como um pássaro livre que voa canta e alegra
Em todas as direcções
O amor não existe para nos tornar
Pássaros engaiolados
Mas sim para nos fazer viver a vida
Apaixonados...
vera leal